quarta-feira, 25 de abril de 2012

"em que somos ainda devotos"

http://www.youtube.com/watch?v=oJZPb6Wx7Wk

sexta-feira, 20 de abril de 2012

"revolucionarismo", de g. rocha

"Claro, desde o início o cinema teve uma relação especial com a crença. Há uma catolicidade do cinema (são muitos os diretores confessadamente católicos, até mesmo nos Estados Unidos, e os que não o são têm relações complexas com o catolicismo)(...) Ou melhor, desde os primórdios, o cristianismo e revolução, a fé cristã e a fé revolucionária, foram os dois pólos que atraíram a arte das massas. Por isso ela se desenvolve, seja no sentido de transformação do mundo pelo homem, seja na descoberta do mundo interior e superior que é o próprio homem... Não se pode dizer hoje que estes dois pólos do cinema se tenham enfraquecido: uma certa catolicidade não deixou de inspirar numerosos diretores, e a paixão revolucionária tomou conta do cinema do Terceiro Mundo.(...)
O fato moderno é que já não acreditamos neste mundo. (...)
(...)Restituir-nos a crença no mundo: é esse o poder do cinema moderno(...)



Gilles Deleuze. A Imagem-Tempo (Cinema 2)